top of page
Sistemas de
Informação

Página Inicial > Sistemas de Informação

TE.M.S – Tempos de Espera Médios na Saúde

TE.M.S – Tempos de Espera Médios na Saúde é a primeira aplicação móvel gratuita, desenvolvida pela SPMS, com o objetivo de fornecer aos utentes do Serviço Nacional de Saúde os tempos médios de espera nas instituições hospitalares, em tempo real, através da visualização numa aplicação móvel.É uma ferramenta útil, prática e credível que vem revolucionar o paradigma da comunicação entre o utente e o SNS, ao promover uma maior liberdade de escolha informada do utente quanto ao prestador que pretende recorrer, disponibilizando informação, em tempo real, sobre indicadores de tempos de espera nos vários serviços de urgência do SNS:

  • Numa fase inicial disponibiliza apenas tempos de espera nas urgências

       hospitalares;

  • As instituições são apresentadas por lista ou por mapa;

  • A pesquisa é feita por nome da instituição ou por localidade;

  • Os tempos de espera são apresentados de uma forma estruturada pela

        Triagem de Manchester;

  • Localiza geograficamente as instituições e indica o caminho (caso o utente permita a geo-localização);

  • Necessário que o utilizador tenha acesso à internet;

  • No caso da instituição não partilhar tempos de espera, é sempre apresentada a sua localização e contactos;

  • A aplicação apresenta apenas os dados que recebe das instituições;

  • É da responsabilidade das instituições o envio da informação, tendo necessidade de integrarem com a Web API da SPMS;

  • As instituições hospitalares com o módulo instalado de urgências SClínico têm uma integração automática.

Antes, o utente só tinha conhecimento dos tempos médios quando já se encontrava fisicamente no próprio serviço de urgência. Através desta aplicação espera-se que os utentes possam ponderar de uma forma mais sustentada a ida ao serviço de urgência de uma unidade hospital, em detrimento da deslocação ao Centro de Saúde.

Numa primeira fase a aplicação apresenta os tempos médios de espera nas urgências, organizados pelas cores da triagem de Manchester, podendo alargar-se, posteriormente, à disponibilização de tempos noutros serviços hospitalares.

Os tempos são atualizados de uma forma periódica. Os tempos de espera são comunicados a partir dos sistemas que existem em muitos hospitais nacionais e enviados para a app que também disponibiliza a morada e os contactos telefónicos de cada unidade hospitalar, bem como um botão que permite contactar os serviços de rastreio telefónico Saúde 24.

 

A TEMS está disponível para iOS, Windows Phone e Android.

 

“Promover uma maior liberdade de escolha informada do utente quanto ao prestador ao qual pretende recorrer (…) disponibilizando informação em tempo real sobre indicadores de tempos de espera nos vários serviços de urgência, não só em painéis informativos nos locais de prestação, mas também através da sua divulgação nas plataformas de informação do Ministério da Saúde, como o Portal do Utente.”

Relatório do Tribunal de Contas nº 20/2015 – 2ª Secção “Auditoria Orientada ao Acesso ao Serviço de Urgência Geral do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE.”, página 16, número 7, ponto i

Informação Legal

 

Urgência

A determinação dos tempos de espera em tempo real dos doentes que aguardam o primeiro atendimento médico após conclusão da triagem, não é possível de forma consistente. Cálculos que incluem o histórico recente de cada fila poderão gerar estimativas do tempo de espera aproximado. No entanto implicam fórmulas complexas, que podem variar entre instituições de acordo com a sua organização, e têm um elevado risco de gerarem tempos muito diferentes dos reais, pois as filas de espera para o atendimento médico, geralmente, e como exposto neste documento, não são lineares. Após a triagem a fila de espera única desdobra-se em múltiplas que têm um número e uma tipologia diferente em cada instituição o que dificulta uma apresentação simples de fácil entendimento. O utente só sabe em que fila esperará após a triagem, isto é, já após ter ingressado no circuito hospitalar.

 

Assim recomenda-se:

1 - A apresentação do tempo de espera real do doente com mais tempo de espera após conclusão da sua triagem (tempo máximo em espera), por cada fila de espera e prioridade clínica. Exemplo:

Doente com prioridade “amarela” (urgente) que há mais tempo se encontra em espera na fila “balcão de trauma” = 45 min.

 

Trata-se de um tempo real, que, em conjunto com o número de doentes em espera por cada fila e prioridade e a evolução destas métricas no tempo, retrata de forma transparente a celeridade do fluxo das filas de cada instituição em cada momento.

Permite à aplicação transmitir ao utente informação neutra, mas útil e fidedigna, sem criar espectativas que não se cumprem.

 

2 - Não se recomenda a apresentação de uma estimativa de tempo de espera para a primeira observação médica após conclusão da triagem, por não existir, de momento, uma fórmula de cálculo que gera de forma fiável este tempo transversalmente nos serviços de urgência (SUPs, SUMC e SUBs).

 

3 - O método de cálculo do tempo de espera do doente há mais tempo em espera deve ser igual em todas as instituições.

 

4 - Cada instituição deve calcular este tempo para cada prioridade e cada fila de espera.

 

5 - Cada instituição deve comunicar estes tempos por fila de espera e prioridade de forma a serem disponibilizados ao utente.

 

6 - Os tempos devem ser atualizados cada 5 minutos.

 

7 - Define-se como tempo máximo em espera para o primeiro atendimento médico (TES) em h:min =

 

Data e hora da recolha do tempo: data e hora em que o enfermeiro da triagem concluiu (gera uma prioridade de atendimento do doente e o inclui numa fila) o episódio de triagem do doente que se encontra há mais tempo em espera, por cada fila e prioridade, no processo clínico eletrónico (= data e hora mais antiga por fila e prioridade).

 

8 - Cada instituição deve recolher e comunicar também, na mesma altura, o número de doentes ainda em espera pela primeira observação médica por fila e prioridade, por forma a serem vertidos para a aplicação.

 

9 - Cada instituição deve recolher e comunicar também, na mesma altura, o número de doentes ainda em espera pela primeira observação médica por fila e prioridade, por forma a serem vertidos para a aplicação.

 

10 - Os tempos para os doentes triados como emergentes (“vermelhos”; tempo de espera máximo = 0 minutos) não devem ser mostrados. Na prática clínica, estes doentes, maioritariamente com compromisso de uma função vital, em regra só são assumidos pelo clínico informaticamente após primeira abordagem. Assim os tempos gerados pelos sistemas informáticos são forçosamente incorretos. Tempos falsos poderão criar injustificadamente desconfiança no sistema.

 

11- A aplicação deve explicar de forma muito clara o tipo de informação que transmite. Pois em nenhuma altura deve parecer que comunica tempos de espera para a primeira observação ou sua estimativa. Há alturas em que, por exemplo, não existem doentes triados como “azuis” (não urgentes) para primeira observação, mas doentes triados como “verdes” (pouco urgentes). O tempo maior de “doentes azuis” em espera será 0:00h e o dos “verdes” invariavelmente superior. A interpretação que o tempo de espera na mesma fila para um doente “verde” é superior ao do doente “azul” deve ser evitada.

Comissão de Avaliação da Informatização Clínica - Informatização das Urgências

bottom of page